sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ufa ...

"Demos alegria para a torcida com essa vaga, mas foi bem abaixo para um time que pensa em chegar a algum lugar. Não precisávamos ter sofrido tanto com um a mais. Só conseguimos o gol da classificação aos 43 minutos do segundo tempo" Marcos.

Nada como o Marcos pra sintetizar tão bem o cenário real que foi o jogo. Marcos é ídolo e muito embora seja conhecido por falar o que pensa, acho que ele foi até muito brando pelo que realmente foi o jogo. Na minha opinião houve apenas um micro progresso em termos de posicionamento do time dentro de campo (tendo como referência o primeiro jogo que o time jogou com a mesma equipe), mas no geral mesmo o time foi um desastre com uma boa ajuda do Antônio Carlos que mexeu muito mau, muito mau meeeeeesssmo.

Falsa Realidade

Ok, passamos pra próxima fase da Copa do Brasil e agora vamos enfrentar o Atlético Goianiense. Sem dúvida alguma é motivo de comemoração ter pulado mais um difícil confronto de mata mata, mas e eu digo de novo, masss, de longe e bota longe nisso o palmeirense pode bater no peito, respirar fundo e dizer que o time está preparado pro restante da competição e claro para o início do Campeonato Brasileiro. Estou assustado com o que vi no jogo de Curitiba e fiquei com a mesma reação do Marcos ao chegar em São Paulo no dia seguinte do jogo, ou seja, com cara de que tinha sido eliminado da competição e mesmo que o time tenha conseguido passar de fase, não é nada satisfatório a maneira como Diego Sousa ter sumido do jogo e a teimosia de Antônio Carlos em modificar a equipe de maneira afoita, desesperada e consequentemente desqualificada.

Como o pessoal do fantástico blog Mondo Palmeiras volta e meia destaca, a torcida do Palmeiras é uma torcida exigente e muito crítica (nem sempre coerente). E ai os outros torcedores dos outros times dizem: Mas lá no meu time somos exigentes também.

Enquanto nos outros clubes mesmo que vc jogue mau mas vença, a coisa é levada na boa e facilemente assimilada sem dificuldades no Palmeiras definitvamente não acontece e não é papo de torcedor fanático, tanto é que o melhor exemplo pra deixar isso bem claro são os clubes de "massa", que são conhecidos por estarem acostumados a sofrer dentro de campo pra ganharem as partidas. e verem seus torcedores baterem no peito e dizer gritando que "Ah, o meu time é assim, tudo tem que ser no sofrimento e na raça".

Isso no Palmeiras não existe, ha sem sombra de dúvida uma tradição de raça e luta e ai daquele que não demonstrar isso dentro de campo. A Sociedade Esportiva Palmeiras em toda sua história é reconhecida como a Academia, seres pensantes de futebol clássico, bonito e inteligente. No Palmeiras não se admite jogador burucutû, salvo pouquíssimas exceções como foi o caso do Tonhão nos pimeiros anos da década de 90, por carisma e por mostrar raça e respeito ao clube.

Técnicos como Celso Roth, Marcos Aurélio não vingaram em nem passaram perto do reconhecimento, porque por mais que ganhassem, seus times eram excessivamente defensivos e de pouca produtividade, jogando um futebol feio e medonho. É por essas e poroutras que Wanderley Luxemburgo e Luiz Felipe Scolari marcaram época até então por serem treinadores que mais se adequaram ao Palmeiras como clube, seguindo respeitando as tradições com equipes formadas para jogar no ataque dentro é claro das possibilidades de elenco.

Ê Zago, ê Zago ...

Em clube grande as opotunidades são poucas e coitado daquele que não se mancar, para acordando antes que seja tarde, perdendo a chance de se firmar. Essa é a minha teoria pra jogadores mas que vale perfeitamente para uma oportunidade como a que Antônio Carlos está tendo.

Gostei muito da conduta de início colocando todos os jogadores que tinha a disposição no elenco pra dar rítmo de jogo e sublinarmente dizer que podem ter chance na equipe. Mas acredito que essa fase já tenha passada e a ficha de que o elenco que ele tem pra trabalhar está ai tem que cair ao invês de não ficar reclamando publicamente na imprensa que o time é limitado e a vinda de jogadores é uregente. Isso se trata dentro de casa em reuniões com a diretoria do clube ( e saudades do Muricy).

No jogo em Curitiba Zago tirou Armero que fazia um execelente jogo com regularidade no apoio e algumas falhas normais dele na defesa, mas tudo sobre controle. Entrou Eduardo em seu lugar; de cara eu não procurei julgar porque pensei que o motivo fosse por conta de contusão, mas até agora lendo nos jonais e acompando a imprensa como sempre faço, não li nada a respeito, ou seja, foi por pura opção mesmo (coisa triste e lamentável). Pierri saiu por conta de está pendurado com cartão amarelo e em seu lugar entrou o "a sempre promessa", Ewerton que ia ficar aberto pela ponta direita aumentando o poder de ataque pelas laterais, pois o time jogava com um a mais. Não consegui entender essa modificação também, já que se for pra jogar aberto pelas laterias e potencializar esse tipo de jogo por conta da vantagem na quantidade de jogadores, que colocasse o Ivo, que pra mim é um autêntico ponta esquerda rendendo muito nesse só que na ala esquerda. Junto com o Armero iriamos aumentar e muito o poder de ataque. E na boa, Ewerton não tá jogando nada, e isso não é novidade pra mim desde o tempo da galinha preta (e vc torcedor, está supreso com o Ewerton não está jogando nada ou espera que ele seja um novo Kléber, resurgindo depois de um bom período obscuro na europa?). E por fim a substituição "Crasse A" e com requintes de "castastrofes" (rsrsrs!!!), Figueroa saiu entrou Marquinhos. Nessa alteração e pelo tempo da partida porque não reforçar o jogo aéreo Zago ? Eu colocaria o jovem Paulo Henrique no lugar do fraco Figueirioa pra fazer área com o Robert.

Zago abre os olhos que as oportunidades estão sendo queimadas.

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